Chafariz do Passeio Alegre no Porto
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Chafariz do Passeio Alegre, classificado como Monumento Nacional, foi projetado pelo arquiteto Nicolau Nasoni, no século XVIII para embelezar os jardins da Quinta da Prelada, propriedade da família Noronha e Meneses.
Já no século XX, com a compra da Quinta da Prelada pela Câmara Municipal do Porto, com o objectivo de aí instalar o parque de campismo municipal, o chafariz foi desmontado e transferido para o jardim do Passeio Alegre.
Pormenor do chafariz projetado no século XVIII, por Nicolau Nasoni, para embelezar os jardins da Quinta da Prelada. Após a compra da Quinta pela Câmara Municipal Porto, para instalar o parque de campismo Municipal, o Chafariz é desmontado e transferido para o Jardim do Passeio Alegre.
Rua dos Clrigos que todos tem de visitar no Porto
Via que estabelecia a ligação entre a porta de Santo Elói e a porta do Olival, pelo lado externo às Muralhas Fernandinas do Porto, foi durante muitos séculos chamada "calçada da Natividade". O seu nome original foi buscá-lo à antiquíssima capela de Nossa Senhora da Natividade que, até 1836, existiu na praça Nova (atual praça da Liberdade).
Em 1731 foram doados uns terrenos baldios à Irmandade dos Clérigos Pobres — constituída pela fusão das confrarias de São Pedro ad Vincula, de São Filipe Néri e de Nossa Senhora da Misericórdia — para aí edificar a sua igreja, a igreja dos Clérigos, a grande obra de Nicolau Nasoni, cuja torre é o ex libris da cidade do Porto.
O logradouro em torno do novo templo passou então a designar-se por "largo dos Clérigos". Por 1860, quando foi nomeado governador civil do Porto o visconde de Gouveia, impôs-lhe o nome atual de "rua dos Clérigos".
O desenvolvimento do bairro das Carmelitas, a construção do mercado do Anjo, da Academia Politécnica e do hospital de Santo António, valorizaram a rua dos Clérigos como principal via de acesso a partir da Baixa, localizada em torno da atual praça da Liberdade. A partir de meados do século XIX, os Clérigos assumiram-se como uma das mais importantes ruas comerciais da cidade do Porto
Rua dos Cléricos
A magia da cultura portuguesa e arquitetura não é nada mais evidente do que a bela cidade do Porto ao entardecer.
TORRE, MUSEU, IGREJA
O conjunto arquitetónico Clérigos, classificado Monumento Nacional desde 1910, é pela sua Igreja e pela sua Torre, um dos principais pontos de interesse, e local de visita obrigatória para todos os que visitam a cidade do Porto.
A Igreja e a Torre integram uma edificação do século XVIII, de inspiração barroca, que marcou a configuração urbana da cidade, localizada numa rua desnivelada, mas genialmente aproveitada por Nicolau Nasoni, que conseguiu criar um edifício de referência. A Igreja e a Torre estão unidas pela Casa da Irmandade, que desde 2014, após a sua musealização, está aberta ao público.
TORRE
No ano de 1753, a pedido da Irmandade dos Clérigos, o arquiteto italiano Nicolau Nasoni apresentou o projeto para uma torre sineira, e em 1754 arrancariam as obras daquela que viria a ser a mais bela e altaneira Torre, dominando toda a paisagem urbana do Porto. Em julho de 1763, com a colocação da cruz de ferro no topo, e a imagem de São Paulo no nicho sobre a porta, deu-se por finalizada a sua construção.
As características barrocas que a definem são a expressão máxima da espetacularidade do barroco, onde os motivos típicos deste estilo, dão à torre movimento e beleza.
A mais de 75m de altura, depois de subir 225 degraus e chegar ao topo da torre, a vista sobre a cidade deslumbra. Numa perspetiva a 360°, o visitante frui de um momento único, quer de dia ou de noite, quando em épocas especiais, a torre abre as suas portas até às 23h00.
A Torre dos Clérigos, é incontestavelmente o ex-líbris da cidade, e um excelente miradouro sobre esta.
MUSEU
O percurso pela Casa da Irmandade (1754-1758), onde se localiza o Museu propicia um regresso ao passado, a experiência de percorrer espaços, que em tempos, foram privados e destinados ao quotidiano da Irmandade dos Clérigos.
Percorrendo a Casa do Despacho, a Sala do Cofre, o Cartório, e a antiga enfermaria, percebe-se que o Museu possui um acervo constituído por bens culturais de valor artístico considerável, do século XIII até ao século XX, que se espraia nas coleções de escultura, pintura, mobiliário e ourivesaria. Esses bens são mensageiros de um património histórico e cultual, cuja função perdida na passagem do tempo, deu lugar à sua musealização.
A enfermaria da Irmandade dos Clérigos que funcionou até finais do século XIX dedicada ao tratamento dos clérigos doentes, foi convertida num espaço expositivo, e acolhe atualmente a coleção Christus. Esta exposição, concebida a partir da doação de uma coleção por parte de um colecionador particular, desvela a paixão pelo colecionismo, e conta uma história complementada com objetos, outrora de devoção, considerados hoje legados culturais de interesse. São peças de escultura de vulto, pintura e ourivesaria que enaltecem o encontro da arte com a fé.
A exposição, distribuída por três salas – Núcleo da Paixão, Viagem das Formas e Imagens de Cristo – convida a uma viagem pelo tempo e pelo espaço, pela imagem e pela devoção.
O Museu da Irmandade dos Clérigos, integra a Rede Portuguesa de Museus, desde 28 de agosto de 2018.
A doação de um terreno, localizado no Campo do Olival, à época o maior terreiro portuense, permitiu à Irmandade dos Clérigos construir igreja própria.
O projeto da Igreja dos Clérigos, de autoria de Nicolau Nasoni, foi aprovado na reunião da Irmandade dos Clérigos, em dezembro de 1731. As obras arrancaram em abril de 1732, com a abertura dos alicerces, iniciando-se assim a construção daquela que viria a ser a primeira igreja em Portugal com planta em forma de elipse. E não só. A galeria que circunda toda a nave, possibilitando observar a igreja no seu todo, é também uma característica singular deste templo. As várias janelas existentes permitem a entrada de luz, que realça o esplendor da talha dourada, presente na igreja, criando um belo jogo de cores com o mármore.
A cúpula ostenta o brasão de armas da Irmandade dos Clérigos, em granito fingido, e assenta sobre seis pilastras, destacando-se dois púlpitos e duas grades, os exemplares mais antigos de talha dourada na igreja, e se abrem quatro altares laterais: o do Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora das Dores, Santo André Avelino e São Bento.
Dezassete anos depois, em 1749, a edificação da igreja era dada como concluída, mas o seu apetrechamento, e mais tarde, a ampliação da capela prolongariam por mais uns anos as obras na igreja.
Ao fundo, a espaçosa capela-mor de forma retangular oblonga (mais comprida que larga), é embelezada com um altar de mármore e um retábulo de inspiração rococó, com risco de Manuel dos Santos Porto, no qual predomina um trono coroado pela imagem da padroeira, Nossa Senhora da Assunção. Nos flancos do retábulo, destacam-se os co-padroeiros da Irmandade dos Clérigos, São Pedro ad Vincula e S. Filipe Néri, duas esculturas de madeira pintadas.
A capela-mor é ladeada pelo cadeiral e pelos dois órgãos de tubos ibéricos ou "à portuguesa", cuja construção iniciou em simultâneo, decorria o ano de 1774. O cadeiral terminaria em 1777 e os órgãos apenas dois anos depois.
Mosteiro de So Bento da Vitria no Porto
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Mosteiro de São Bento da Vitória localiza-se no Morro do Olival, na cidade do Porto, em Portugal. Situado no coração do Porto, freguesia da Vitória, o Mosteiro de São Bento da Vitória – classificado Monumento Nacional em 1977 – é um dos edifícios religiosos mais importantes da cidade.
Em função do que tinha sido determinado no Mosteiro de Tibães, os beneditinos entraram no Porto com o intuito de construírem um mosteiro na cidade, o que veio a acontecer depois de resolvidos alguns entraves, embora a construção só tenha terminado cerca de um século depois do seu início, corria o ano de 1707.
Durante a Guerra Peninsular uma parte do mosteiro foi ocupada pelas tropas invasoras francesas e posteriormente pelas portuguesas, tendo-se servido dele como hospital militar.
No que diz respeito à Igreja de São Bento da Vitória foi desenhada pelo arquitecto Diogo Marques Lucas, discípulo do italiano Filipe Terzio, em estilo clássico já deturpado pela Contrarreforma, com uma harmonia, solidez e proporções equilibradas.
Depois de ter servido de quartel, a administração da igreja e parte do mosteiro foram, confiadas aos beneditinos do Mosteiro de Singeverga, sendo lá instalado o Arquivo Distrital, assim como a Orquestra do Porto.
Praia da Foz Porto
Numa das zonas nobres da cidade do Porto, a Praia da Foz é uma designação que abrange o conjunto formado pelas Praias do Ourigo, dos Ingleses e da Luz. O areal é pequeno, mas o mar oferece condições para a prática de surf, o que atrai uma frequência bastante jovem. Toda a área possui também vários bares e esplanadas, muito procurados pelos habitantes da cidade para passar uns momentos agradáveis de lazer desfrutando das belíssimas vistas sobre oceano.
Foz do Douro e praias do Porto
Quando falamos do Porto, pensa-se logo nas margens do Douro, pensa-se no centro histórico classificado património da humanidade, ao vinho, às francesinhas… raramente pensa-se no Porto virado para o Atlântico, aquele onde a alta sociedade da cidade vive, à procura da tranquilidade. Aqui, as bonitas casas da burguesia estão à beira de um lindo passeio, as palmeiras tratam por “tu” o Oceano, e o sol dá-se em espectáculo ao cair da noite todos os dias aos portuenses. A Foz, já que é de ela que se trata, apesar de não ser um centro histórico, possui uma qualidade de vida para os seus moradores fora de normas, que vos convido a descobrir
Igreja e Torre dos Clrigos Porto
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Igreja e Torre dos Clérigos (século XVIII) é um notável conjunto arquitetónico situado na cidade do Porto, Portugal, sendo considerado o ex-libris dessa cidade.
O conjunto localiza-se no topo da Rua dos Clérigos, entre as ruas de São Filipe Néri (ou São Filipe Nery) e da Assunção. Integra três elementos principais: a Igreja dos Clérigos, a Torre dos Clérigos e a Casa da Irmandade, que liga a igreja e a torre e em tempos acolheu os outros serviços da Irmandade dos Clérigos. Projetado pelo arquiteto Nicolau Nasoni, este conjunto é um dos mais notáveis exemplos do estilo tardo-barroco em território português e encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910. É considerada a obra mais emblemática de Nasoni, incorporando, na ornamentação granítica,
O conjunto arquitetónico Clérigos, classificado Monumento Nacional desde 1910, é pela sua Igreja e pela sua Torre, um dos principais pontos de interesse, e local de visita obrigatória para todos os que visitam a cidade do Porto.
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Igreja e a Torre integram uma edificação do século XVIII, de inspiração barroca, que marcou a configuração urbana da cidade, localizada numa rua desnivelada, mas genialmente aproveitada por Nicolau Nasoni, que conseguiu criar um edifício de referência. A Igreja e a Torre estão unidas pela Casa da Irmandade, que desde 2014, após a sua musealização, está aberta ao público.
No ano de 1753, a pedido da Irmandade dos Clérigos, o arquiteto italiano Nicolau Nasoni apresentou o projeto para uma torre sineira, e em 1754 arrancariam as obras daquela que viria a ser a mais bela e altaneira Torre, dominando toda a paisagem urbana do Porto. Em julho de 1763, com a colocação da cruz de ferro no topo, e a imagem de São Paulo no nicho sobre a porta, deu-se por finalizada a sua construção.
As características barrocas que a definem são a expressão máxima da espetacularidade do barroco, onde os motivos típicos deste estilo, dão à torre movimento e beleza.
A mais de 75m de altura, depois de subir 225 degraus e chegar ao topo da torre, a vista sobre a cidade deslumbra. Numa perspetiva a 360°, o visitante frui de um momento único, quer de dia ou de noite, quando em épocas especiais, a torre abre as suas portas até às 23h00.
Ponte da Arrbida Porto
A Ponte da Arrábida é uma ponte em arco sobre o Rio Douro que liga o Porto (pela zona da Arrábida) a Vila Nova de Gaia (pelo nó do Candal), em Portugal.
Desde a década de 1930 que era necessário criar ligações alternativas í s antigas pontes (pontes D. Maria Pia e D. Luís) de modo a responder ao crescente fluxo da circulação viária.
No tempo da sua construção em 1963, a ponte tinha o maior arco em betão armado de qualquer ponte no mundo.
O comprimento total da plataforma é de 614,6m , tendo uma largura de 26,5m. O seu vão de 270 m, e 52 m de flecha, arco esse constituído por duas costelas ocas paralelas, de 8m de largura ligadas entre si por contraventamento longitudinal e transversal. Tinha duas faixas de rodagem e duas faixas laterais para peões e ciclistas. Na década de 90 foi alterado o número de faixas rodoviárias.
O engenheiro responsável pelo seu projecto e construção foi Edgar António de Mesquita Cardoso que teve a colaboração do arquitecto Inácio Peres Fernandes e do engenheiro José Francisco de Azevedo e Silva.
Praia da Barranha Povoa do Varzim
A Praia da Barranha é uma praia marítima de Aguçadoura.
A praia é acedida pela rua da Codicheira e está localizada entre a Praia da Codicheira e a Praia do Rio Alto nas freguesias da Aguçadoura e Estela. A sul, destaca-se a Praia da Aguçadoura.
Nesta praia pratica-se essencialmente Surf, Body-Board (pois as condições naturais o permitem) e mais recentemente Beach Tennis.
Integra as frentes de praias da Barranha, Estela e Parque de Campismo.
Esta zona engloba uma bonita praia rural, possuindo uma rede de passadiços sobrelevados que percorre grande parte do areal, permitindo a preservação da vegetação dunar. Dadas as condições naturais, aqui praticam-se modalidades como o Surf, o Bodyboard e mais recentemente o Beach Tennis.
Acesso viário em cubo.
Serviços Disponíveis: Apoio mínimo; apoio de praia para a prática desportiva; parque de estacionamento.
Praia Redonda (Pvoa de Varzim)
A Praia Redonda, historicamente conhecida como Praia de Banhos, é uma extensa praia marítima na área urbana da Póvoa de Varzim, localizada entre a Enseada da Póvoa (Porto de Pesca da Póvoa de Varzim) e a Praia da Salgueira. A Praia Redonda é uma praia bastante frequentada de areia dourada com pouca penedaria visível.
É uma praia balnear histórica que tornou a Póvoa, em pleno século XIX, na mais turística das praias nortenhas. Ramalho Ortigão, no livro As Praias de Portugal, diz que a Póvoa é o caravansará dos habitantes do Minho, em uso de banhos ou de ar do mar; que nenhuma outra praia oferece tão variada concorrência.
Em 1844, foi edificada no areal a capela de São José, junto ao porto na antiga rua da Areosa. A rua foi alargada e tornada no Largo do Passeio Alegre e a capela demolida para embelezamento da praça de praia. Tendo sido criada a Igreja de São José na Avenida Mousinho de Albuquerque para a substituir. No entanto, dá-se o processo inverso no final dos anos 30 do século XX são edificados o Diana Bar e o Café Guardassol, até então construído em madeira, passa a ter uma estrutura permanente, causando debate entre a população na altura. Nos anos 70 é edificado o Café Enseada, hoje designado Hit Club. O Passeio Alegre encontra-se hoje quase fechado da praia devido ao conjunto de edíficios.
O areal entre o paredão e o Hit Club denomina-se Praia do Leixão e entre o Hit Club e o Café Guarda-Sol denomina-se Praia do Loulé.
Ponte de D. Maria Pia Porto e Gaia
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Ponte de D. Maria Pia é uma infraestrutura ferroviária, que transportava a Linha do Norte sobre o Rio Douro, entre as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, no Norte de Portugal. Foi inaugurada em 4 de Novembro de 1877 e foi encerrada em 24 de Junho de 1991, tendo sido substituída pela Ponte de São João. É considerada, junto com o Viaduto de Garabit, como as maiores obras-primas executadas pelo engenheiro Gustave Eiffel.
Esta foi a primeira ligação ferroviária entre as duas margens. Foi também das primeiras obras em ferro, com projeto do famoso Engenheiro Gustave Eiffel. A sua inauguração, em 4 de Novembro de 1877, contou com a presença da Rainha D. Maria Pia e seu marido o Rei D. Luiz I. Na sua época foi uma audaciosa e criativa obra de engenharia que deslumbrou e continua a deslumbrar portugueses e estrangeiros.