Forte de São Sebastião de Castro Marim
O Forte de São Sebastião de Castro Marim localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, no Distrito de Faro, em Portugal.
O forte está implantado a Sul do monte do Castelo, no serro do Cabeço, onde primitivamente existia uma ermida sob a invocação de São Sebastião, demolida quando das obras da fortificação. A sua importância decorre de se constituir no exemplo melhor conservado do que foi o amplo processo de renovação do sistema defensivo da vila nos meados do século XVII.
O forte de São Sebastião de Castro Marim - assim denominado por ocupar o local onde anteriormente terá existido uma ermida dedicada a São Sebastião - é o melhor exemplo conservado do que foi o amplo processo de renovação do sistema defensivo da vila nos meados do século XVII.
A sua construção deve-se ao rei D. João IV, no âmbito das Guerras da Restauração com Espanha, e terá sido iniciado logo em 1641, o que prova a importância deste ponto do território. O projeto então posto em prática transformou o velho castelo medieval na praça militar mais importante de todo o Algarve, facto reforçado pela localização estratégica face à linha de fronteira.
Castelo de Lagos
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Castelo de Lagos, no Algarve, localiza-se na cidade e concelho de mesmo nome, distrito de Faro, em Portugal.
A evolução das fortificações de Lagos acompanhou a longa história da cidade. Embora o castelo não tenha chegado até aos nossos dias e o conjunto da cerca medieval se encontre relativamente descaracterizado,
Lagos é a cidade algarvia com perímetro fortificado mais extenso. Este conjunto foi reforçado ao final do século XIII, pela construção de outras fortificações que cooperavam para a defesa da cidade e sua baía, entre as quais se destacam, entre outras, o Forte da Ponta da Bandeira e o Forte da Meia Praia.
Arquitectura militar dos séculos XIV a XVII. Situado num local onde alguns historiadores supõem ter existido uma alcáçova islâmica. Porém, a existência do Castelo de Lagos só é confirmada, por fontes históricas, a partir do século XIV. À primitiva alcáçova de planta poligonal, foi exteriormente adossado um baluarte da Cerca Nova renascentista.
Após 1581, a secção medieval, mais fortificada, foi transformada em residência dos Governadores do Algarve, procedendo-se, então, a obras de adaptação desse espaço. A planta de Lagos desenhada por Alessandro Massay em 1617 é a mais antiga ilustração desta estrutura fortificada.
Castelo de Arrifana na vila de Aljezur
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Castelo de Arrifana, também denominado como
Forte da Arrifana, no Algarve, localiza-se na vila de Aljezur, Distrito de Faro, em Portugal.
Vestígios do passado pré-histórico atestam a importância deste concelho para povos como os mirenses (7000 anos a.C. – final da Idade Glaciária). Sendo povos nómadas, caçadores/recolectores, caçavam e apanhavam mariscos do mar com os seus machados rudimentares, assim como escavavam a terra à procura de tubérculos ou raízes, constituindo esta a base da sua alimentação.
Também da pré-história surgem vestígios atribuídos ao período Neolítico Final/Calcolítico (3000-2500 anos a.C.) e à Idade do Bronze (1200-900/800 anos a.C.). No entanto, é do período islâmico (séculos X-XIII) que se reserva o maior esplendor arqueológico do concelho de Aljezur, comprovado por escavações arqueológicas levadas a efeito quer no Castelo de Aljezur, na Ponta da Atalaia (Ribat da Arrifana), na Ponta do Castelo - Carrapateira, na Igreja Nova – Aljezur ou em Alcaria.
Aljezur foi fundada no séc. X pelos Árabes, que permaneceram longo tempo na região, deixando costumes e tradições que se mantiveram após a Reconquista Cristã e chegaram aos nossos dias.
Em um trecho do litoral atlântico em geral hostil à fundeação, destacam-se a angra de Arrifana, juntamente com Odeceixe, o canal entre a ilha do Pessegueiro e a costa, e a baía de Sines. A praia, entre falésias de xisto cinzento e calcário branco ou dourado, erodidas pelos ventos e pelas ondas, inscreve-se na região turística do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Ruínas romanas de Milreu
As
Ruínas romanas de Milreu ou
Ruínas de Estói, são um importante vestígio da época romana situados em Estói, no concelho de Faro, perto da estrada que segue para S. Brás de Alportel. Localizada a poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro, a Villa Romana de Milreurevela uma ocupação continuada desde o século I e até ao século XI. O conhecimento da sua história revela-nos que terá sido habitada por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadas as necessidades não só de um quotidiano rural, como também de grande vivência lúdica.
Foram postos a descoberto em 1877 pelo arqueólogo Estácio da Veiga.
Milreu é o testemunho de uma importante villa áulica romana, habitada desde o século I da Era Cristã, com vestígios de ocupação contínua até ao século X.
Em finais do século III, a casa foi reorganizada em torno de um grande peristilo central com colunas, rodeando um pátio aberto com jardim e tanque de água.
No século IV, a entrada da villa foi monumentalizada e o peristilo e as termas foram embelezadas com mosaicos representando fauna marinha, enquanto a sul da via se ergueu um imponente edifício de culto a uma divindade aquática, que no século seguinte viria a ser transformado num templo paleocristão.
Sobre parte das ruínas merece ainda destaque uma singular habitação quinhentista com contrafortes cilíndricos nos cantos exteriores.
Foram classificadas como Monumento Nacional em 1910.
Castelo de Castro Marim
As populações que habitavam o espaço português conheceram, desde tempos muito remotos, a necessidade de se munirem de estruturas defensivas.
Está a vila de Castro Marim edificada sobre um monte do Castelo, umas das mais significativas invocações que a Idade Média introduziu na paisagem portuguesa, na margem direita do rio Guadiana.A primeira fortaleza de Castro Marim deveria ter consistido num castro familiar ou de povoamento do período neolítico, levantado na coroa desse monte.
Devido à configuração topográfica e localização estratégica de Castro Marim, foi esta vila povoada por vários povos, entre eles, Fenícios, Cartagineses, Vândalos e Mouros, estes derrotados, aquando da conquista da vila por D. Paio Peres Correia em 1242.
O
Castelo de Castro Marim localiza-se na vila e Freguesia e Concelho de mesmo nome, no Distrito de Faro, em Portugal.
Fortificação raiana, em posição dominante sobre o chamado monte do Castelo, defendia aquele ponto de travessia sobre a margem direita da foz do rio Guadiana, fronteiro ao Castelo de Ayamonte na margem oposta, hoje na Espanha. Ex-libris da vila, é considerado pelos estudiosos como um dos mais significativos monumentos da Idade Média portuguesa na paisagem da região. Encontra-se integrado na Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, sendo bastante apreciada a vista panorâmica sobre o rio, a zona do Sapal, a serra algarvia, a Espanha, as salinas e as praias daquele litoral.
Monumentos Megalíticos de Alcalar Portimão
Monumentos Megalíticos de Alcalar são um grupo de túmulos que compõem uma necrópole do período Calcolítico, localizado na freguesia da Mexilhoeira Grande, concelho de Portimão, em Portugal.
Esta necrópole compõe-se por um conjunto de sepulturas espalhadas por uma área de dez hectares. A mais impressionante dessas sepulturas é a grande mamoa conhecida como monumento número sete, que se situa no centro da atual área museológica, formada por um tolo central cuja cripta é acessível por um estreito corredor voltado para nascente.
Os vestígios arqueológicos de Alcalar dão conta da existência de uma população organizada cujo modo de subsistência básico era a agricultura, com uma apreciável capacidade de exploração dos recursos da terra. Localiza-se numa área de terras aráveis, razoavelmente planas, e onde terminava o troço outrora navegável da Ribeira da Torre.
No museu de Lagos podem ser observados machados de pedra e outros utensílios líticos desta região (não apenas de Alcalar). Ao longo da faixa costeira do Barlavento algarvio têm sido identificados vários vestígios megalíticos, com destaque para os de Vila do Bispo.
Foi em Alcalar que há cerca de 5.000 anos viveu uma importante comunidade pré-histórica. Os monumentos megalíticos de Alcalar foram descobertos nos finais do século XIX e estão hoje classificados como Monumento Nacional. As marcas deixadas por estes povos, são muitas: um povoado, situado num cabeço estratégico para defesa da população e com vista para os túmulos megalíticos; artefactos que revelam como viviam e trabalhavam; e a necrópole megalítica. Para saber mais sobre estes monumentos, visite o Centro de Interpretação de Alcalar, no Museu de Portimão.
Estação Romana da Quinta da Abicada Alvor Portimão
A Estação Romana da Quinta da Abicadalocaliza-se na Mexilhoeira Grande, em Portimão. Trata-se de uma villa romana, a qual terá sido uma grande mansão.
As ruínas da "villa" da Abicada, da Época Romana, localizam-se no extremo de uma península integrada no ambiente peculiar da Ria de Alvor.
A parte conservada da "villa" corresponde à residência do proprietário ("pars urbana"), com vestígios de ocupação entre os séculos I e IV d.C.
Esta construção integrava-se numa arquitetura de tipo mediterrânica, que aproveitava a beleza da paisagem e o clima ameno para criar um ambiente de qualidade arquitetónica para os seus habitantes.
A casa ("domus") apresenta uma planta rigorosamente geométrica, composta por três construções unidas a sul por uma galeria em pórtico, "que abria a vista para a ria e para o mar".
Belos mosaicos, com composições vegetalistas e geométricas de diversificadas cores, revestiam os pavimentos dos compartimentos.
Junto da residência existia possivelmente um cais que permitia o acesso navegável à ria e ao mar.
Foi escavada na encosta por José Leite de Vasconcellos em 1917. A riqueza deste monumento, património da região de Portimão, está no seu mosaico com motivos geométricos de várias cores. A Villa foi ocupada entre o século II e V d.C., da qual apenas se conhece a parte residencial (pars urbana) composta por dois peristilos (um quadrangular e outro hexagonal), à volta dos quais se desenvolvem as restantes salas e quartos. Está classificado como Monumento Nacional.
Convento de Nossa Senhora da Assunção e Museu Municipal de Faro Algarve
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Convento de Nossa Senhora da Assunção é um notável edifício quinhentista situado na Praça D. Afonso III,
A
construção do Convento de Nossa Senhora da Assunção teve início em 1519, por iniciativa de duas religiosas naturais de Beja, que contaram com o patrocínio da Rainha D. Leonor, então donatária da Vila de Faro.
A primeira campanha de obras foi tardo - gótica, mas cerca de 1530 a nova donatária da Vila, Rainha D. Catarina, mulher de D. João III, patrocinou uma segunda campanha de obras que introduziu o estilo renascentista no claustro e no portal exterior da igreja.
Concluído em 1548, o claustro é um dos primeiros exemplares de uma tipologia de claustros proto-renascentistas em Portugal. Entre os pormenores decorativos podemos observar gárgulas com formas grotescas e seres fantásticos característicos do primeiro Renascimento.
Igualmente característico da arquitetura deste período é o portal principal, que à semelhança do claustro se deve ao mestre Afonso Pires e apresenta uma moldura retangular enquadrada por pilastras de fino recorte.
Igreja de Santo António (Lagos) Algarve
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Igreja de Santo António é um edifício religioso localizado em Lagos, no Distrito de Faro, em Portugal.
Edificada em 1707, foi reconstruída em 1769. A decoração em talha dourada, barroca, é considerada das mais belas do país. As paredes são revestidas por painéis de azulejos em azul e branco, do século XVIII. A igreja em toda a sua extensão é coberta por uma abóbada em madeira, imitando uma abóbada de berço. A pintura desta, pelo seu colorido e justeza do desenho é uma maravilha. A perspectiva tão rigorosa dá-nos a impressão de realidade que encanta.
Fortaleza de Sagres Algarve
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Fortaleza de Sagres, também referida como Castelo de Sagres ou Forte de Sagres, localiza-se em posição dominante coroando a Ponta de Sagres, no sudoeste do Algarve, em Portugal.
Da sua falésia escarpada, constantemente batida pelo vento, o visitante usufrui uma deslumbrante panorâmica ao longo da costa, com destaque para as enseadas de Sagres, o cabo de São Vicente (extremo sudoeste do continente europeu) e a imensidão do Oceano Atlântico.
A configuração da primitiva muralha henriquina era em «dente-de-serra» e a estrutura defensiva abaluartada atual só foi construída após a ruína causada pelo terramoto de 1755, de acordo com um projecto de finais do século XVIII, cuja autoria é atribuída a José de Sande Vasconcelos. Esta obra correspondeu a uma reformulação de todo o sistema fortificado e quase eliminou os vestígios quatrocentistas e de épocas subsequentes.
Na Fortaleza de Sagres pode também visitar-se a antiga Igreja paroquial de Nossa Senhora da Graça. Na frontaria, abre-se um portal de estilo renascentista, que se crê ser de construção posterior (séc. XVI). No seu interior, de uma só nave, destaca-se o Altar-Mor, com um retábulo de madeira e três pedras tumulares. Em nichos, colaterais à Capela-Mor, podem ser observadas as imagens de São Vicente e de São Francisco, ambas possivelmente dos séculos XVII ou XVIII. Aqui se encontra inserido, desde 1997 o retábulo barroco da Capela de Santa Catarina do Forte de Belixe.