LARGO DO TOURAL GUIMARÃES
O Largo do Toural é uma das praças mais centrais e importantes da cidade, que respira a atmosfera única que se vive na cidade. É um dos espaços públicos mais nobres de Guimarães, onde a cidade exibe a beleza de sua arquitetura. Foi lá que a galera comemorou a vitória da seleção portuguesa de futebol na Eurocopa 2016.
Centro Histórico de Guimarães
O centro histórico de Guimarães, cuja história está intrinsecamente ligada à formação da identidade nacional de Portugal, conserva um conjunto de construções históricas que ilustram a evolução dos diferentes tipos edificados desde a Idade Média até ao século XIX.
Até meados de 1980, este conjunto de reconhecido valor formal encontrava-se num processo de rápida degradação física e social que parecia impossível travar.
Padrão do Salado no Centro Histórico de Guimarães
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padrão do Salado localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, no Centro Histórico de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal. Situa-se em frente à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira.
Passear por Guimarães é respirar cultura e aprender história. Um exemplo: você sabia que Guimarães tem um dos mais importantes centros marianos do norte de Portugal? É o Padrão Comemorativo da Batalha do Salado, também designado Padrão de Nossa Senhora da Vitória, localizado no centro histórico da cidade e procurado por verdadeiras multidões em dias de romaria e de festas. O Padrão do Salado, monumento nacional desde 1956, é um dos mais emblemáticos monumentos de Guimarães e uma das obras de maior simbolismo do Portugal medieval. Podemos afirmar que é um monumento histórico único no país, por sua forma e sua arquitetura.Localizado no Largo da Oliveira, em frente da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, o Padrão do Salado é um alpendre gótico, de planta quadrada e abóbada, que alberga um cruzeiro gravado dos dois lados, uma doação de Pedro Esteves, um mercador de Guimarães, residente em Lisboa, que terá adquirido esta peça na Normandia. Na cruz podemos ver, de um lado, a imagem da Virgem Maria e, do outro, Jesus Cristo. O fuste apresenta imagens de outros santos, além de inscrições que estarão conotadas com o canteiro
Citânia de Briteiros na freguesia de Salvador de Briteiros Guimarães
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citânia de Briteiros é um sítio arqueológico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15km de distância a Noroeste desta cidade). Fica também perto dos santuários do Sameiro e do Bom Jesus de Braga. É uma citânia com as características gerais da cultura dos castros do noroeste da Península Ibérica.
As ruínas arqueológicas de Briteiros são uma prova extraordinária da existência de um importante povoado primitivo, de origem pré-romana, pertencente ao tipo geral dos chamados "castros" do noroeste de Portugal. Evidenciam nitidamente caracteres da cultura castreja, ainda que fortemente romanizados no começo da era cristã.
Martins Sarmento, etnólogo e arqueólogo célebre, nascido em Guimarães em 1833, ocupou-se do estudo científico destas ruínas, tendo dado um contributo decisivo para a sua divulgação, estudo e estado de conservação.
Igreja de Nossa Senhora da Oliveira (Guimarães)
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Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, também referida como Insigne e Real Colegiada de NossaSenhora da Oliveira, localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, no Centro Histórico de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal. É um dos mais significativos exemplares de arquitectura gótica no norte do país.
As origens da Insigne e Real Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira remontam ao mosteiro dedicado ao Salvador do Mundo, à Virgem de Santa Maria e aos Santos Apóstolos, fundado pela condessa Mumadona Dias, cerca de 950. A invocação de Nossa Senhora da Oliveira prevalece após 1342, com o reverdecimento de uma oliveira na praça fronteira.
Paço dos Condes de Barcelos Paço dos Duques de Bragança
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Paço dos Duques de Bragança de Guimarães foi mandado construir no século XV por D. Afonso, (filho ilegítimo do rei D. João I e de D. Inês Pires Esteves), 1º Duque da Casa de Bragança e 8º Conde de Barcelos, por altura do seu segundo casamento com D. Constança de Noronha (filha de D.
Afonso, Conde de Gijón e Noronha e D. Isabel, Senhora de Viseu). Essencialmente habitado durante o século XV, assistiu-se nas centúrias seguintes a um progressivo abandono e a uma consequente ruína, motivada por fatores políticos e económicos, que se foi agravando até ao século XX.
Castelo de Guimarães
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Castelo de Guimarães localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, cidade e concelho de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal.
Classificado como Monumento Nacional, em 2007 foi eleito informalmente como uma das Sete maravilhas de Portugal.
No século X a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, manda construir na sua herdade de Vimaranes - hoje Guimarães - um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros e normandos leva à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor. Surge assim o primitivo Castelo de Guimarães.
No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para Guimarães o Conde D.Henrique e D.Teresa que mandam realizar grandes obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Diz a tradição que teria sido no interior do Castelo que os condes fixaram residência e provavelmente aí teria nascido D. Afonso Henriques. Entre os séculos XIII e XV vários reis irão contribuir com obras de melhoramento e restauro do Castelo.
Paço dos Duques de Bragança (Guimarães)
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Paço dos Duques de Bragança (tipicamente designado de apenas
Paço dos Duques) foi construído no século XV, em Guimarães, por D. Afonso, 1.º duque de Bragança para a sua amante. Quando estivesse o rei com esta, já tinha uma residência luxuosa para os dois. O estilo borgonhês deste palácio reflecte os seus gostos, adquiridos nas viagens pela Europa, ainda que o aspecto actual tenha sido recriado, de forma polémica, durante o Estado Novo.
Majestosa casa senhorial do século XV, mandada edificar por D. Afonso - futuro Duque de Bragança, filho bastardo do Rei D. João I - a qual lhe serviu de residência e à sua segunda mulher, D.Constança de Noronha. Palácio de vastas dimensões, com características arquitectónicas de casa fortificada, coberturas de fortes vertentes e inúmeras chaminés cilíndricas que denotam a influência da arquitectura senhorial da Europa Setentrional, trata-se de um exemplar único na Península Ibérica.
Igreja Matriz de São Martinho de Candoso
Igreja Matriz de São Martinho de Candoso localiza-se em São Martinho de Candoso, concelho de Guimarães, Portugal. Constitui-se em um dos 203 edifícios românicos que existem por todo o país.
Nos arredores de Guimarães, desfrutando de uma ampla panorâmica sobre a cidade e sobre a Penha, a pequena capela de São Martinho de Candoso evoca, ainda, a antiguidade da população que serve, por entre as múltiplas transformações por que passou.Na origem, este era o templo da freguesia medieval e rural de Candoso, uma das muitas que povoavam o Entre-Douro-e-Minho nos primeiros tempos da nacionalidade.
A sua organização e volumetria gerais resultam dessa primitiva construção, com uma nave única relativamente pequena e uma capela-mor quadrangular, paredes espessas com poucas e discretas janelas-frestas a filtrar luz para o interior, e um aspecto compacto e rude da construção, onde se destaca a utilização de modilhões vincadamente românicos a suportar a cornija que antecede o telhado. Paralelamente, a existência de frestas de duplo arco de volta perfeita e do arco-triunfal, escassamente decorado com motivos geométricos, atestam a cronologia românica do edifício, erguido já numa fase tardia, muito possivelmente no decorrer do século XIII.
CASTELO DE GUIMARÃES
Na Idade Média, os castelos tinham uma torre no seu ponto mais alto e estratégico. Era chamada de torre de menagem, o setor da fortaleza mais sólido e mais difícil de acessar. Caso o castelo fosse invadido, os combatentes em dificuldades na defesa das muralhas se recolhiam nessa torre.
À medida que as muralhas do castelo fossem assaltadas, os invasores apertavam o cerco em torno de partes mais interiores do castelo. O último cerco era feito à torre de menagem, onde, em andares superiores, se escondiam e se defendiam com flechas todos aqueles que tinham resistido. Na torre de menagem se refugiavam os últimos resistentes da batalha.
Foi a partir do castelo de Guimarães que Dom Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, no século XII, começou a combater para conquistar o território que esteve na base da fundação de Portugal, o país mais antigo da Europa.
PRAÇA DE SANTIAGO GUIMARÃES
Guimarães é uma cidade linda, aconchegante e de grande valor histórico. Tem tudo muito conservado e limpo. Tudo muito humano e prazeroso.
Uma cidade com um centro histórico intimista, com casinhas coladas umas nas outras, circundando uma praça central, como acontece na Praça de Santiago, com janelas e varandas cheias de flores coloridas, mas também com bares, restaurantes e esplanadas – para comer e beber em tranquilidade com amigos, familiares ou companheiros de viagem.
Museu de Alberto Sampaio Guimarães
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Museu de Alberto Sampaio é um museu português, dependente do Instituto dos Museus e da Conservação. Encontra-se instalado nos edifícios anexos à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, formando o conjunto da antiga Colegiada de Guimarães, classificado como Monumento Nacional desde 1910 e Património Mundial da Humanidade desde 2001. Está localizado na antiga freguesia de Oliveira do Castelo, atualmente inserida na União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião, na cidade e concelho de Guimarães, distrito de Braga.
O Museu de Alberto Sampaio foi criado em 1928 para albergar as colecções da extinta Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e de outras igrejas e conventos da região de Guimarães, então na posse do Estado.
Situa-se em pleno Centro Histórico, no exacto local onde, no século X, a condessa Mumadona instalou um mosteiro, à volta do qual foi surgindo o burgo vimaranense. Os espaços que ocupa pertenciam à Colegiada, e têm valor histórico e artístico: o claustro e as salas medievais que o envolvem, a antiga Casa do Priorado e a Casa do Cabido.
Apresenta importantes colecções de escultura (arquitectural, de vulto e tumulária), cobrindo os períodos medieval e renascentista e prolongando-se até ao século XVIII. A colecção de ourivesaria é das melhores do país: destacam-se o cálice românico de D. Sancho I, a imagem de Santa Maria de Guimarães (séc. XIII), as cruzes processionais, e o magnífico retábulo gótico de prata dourada representando a Natividade, de fins do século XIV.
São também de salientar o loudel que D. João I vestiu na batalha de Aljubarrota; o fresco do século XVI figurando a Degolação de S. João Baptista; a colecção de pintura, dos séculos XVI a XVIII; a talha maneirista e barroca; os paramentos bordados; a azulejaria e a faiança.
GASTRONOMIA EM GUIMARÃES
Para almoçar ou jantar, o turista pode optar pelos inúmeros restaurantes típicos localizados no centro histórico ou pelos novos projetos de cozinha de autor que nasceram na cidade. Ambos trabalham a cozinha tradicional, convencendo os paladares mais exigentes. Para beber, peça um bom vinho verde da região. Diferente de outros vinhos, o vinho verde tem um teor alcoólico menor, sendo único no mundo, pois só é produzido na região Minho, onde se encontra Guimarães. Ah! E não deixe de procurar um bom pastel de nata (é assim que os famosos pastéis de Belém são conhecidos no Norte de Portugal…).
Centro Histórico de Guimarães
A cidade histórica de Guimarães encontra-se associada à emergência da identidade nacional portuguesa no século XII. Constitui um exemplo excepcionalmente bem conservado da evolução de uma localidade medieval para uma cidade moderna, com a rica tipologia edificativa a mostrar o desenvolvimento da arquitectura portuguesa entre os séculos XV e XIX com o uso continuado de técnicas e materiais de construção tradicionais.
A reabilitação do Centro Histórico de Guimarães, classificado Património Mundial pela UNESCO em 2001, teve também o condão de despertar e animar sectores de actividade como o turismo, o lazer e a restauração, que lhe conferem hoje características ímpares na oferta de diversão nocturna, atraindo para o Largo da Oliveira e para a Praça Santiago – os dois mais nobres espaços do Centro Histórico centenas de jovens que se misturam com o número crescente de visitantes que a cidade recebe.
Museu da Cultura Castreja
O Museu da Cultura Castreja está instalado no Solar da Ponte, propriedade da Sociedade Martins Sarmento, construção do séc. XVIII/XIX com um belo Parque, foi residência da família de Francisco Martins Sarmento. Este colocou a sua inteligência ao serviço da sua curiosidade ilimitada e tornou-se um respeitado investigador de nível europeu.
O Museu da Cultura Castreja é o primeiro espaço dedicado à cultura castreja, cultura autóctone que apenas existe no noroeste peninsular e é a matriz cultural desta faixa atlântica da Península Ibérica. O Museu evidencia a importância daquela cultura, constituindo, também, o justo preito de homenagem ao Sábio que a libertou do manto de encantamento com que as mouras a esconderam durante séculos.