Povoado desde tempos pré-históricos, o sítio de Conímbriga foi ocupado pelas tropas romanas em 139 a. C., As Sete Maravilhas do Mundo representam os monumentos mais importantes da modernidade segundo a sua história e arquitetura. São lugares inspiradores, que desde que receberam esta distinção recebem milhares de turistas diariamente. tornando-se então a próspera capital da província da Lusitânia.

A 16 quilômetros de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha e a 2 quilômetros de Condeixa-a-Nova, está Conímbriga, uma das maiores povoações romanas de que há registros na Península Ibérica. Creia! Uma vila romana datada de I d.C. no centro de Portugal! Já imaginou que em terras portuguesas tem um povoado de origem celta, ocupado por tropas romanas em 139 a.C., e que depois será a capital da província da Lusitânia? Para aqueles viciados em história e em arte romana garanto que, no mínimo, percorrer as ruínas deste lugar é uma experiência sensacional!

A Casa da Cruz Suástica pertenceu a uma família rica e foi construída por volta do século I d.C. Seus mosaicos são da segunda metade do século III. Eles trazem o desenho da cruz suástica (aqui, preciso te dizer que a suástica é um símbolo usado em culturas diferentes em épocas distintas: astecas, gregos, hindus, celtas e até budistas). Para os romanos, a cruz representava o Sol e a boa sorte.

Classificada como monumento nacional desde 1910, a estação arqueológica inclui o pequeno Museu Monográfico, fundado em 1962, onde se encontram objetos encontrados durante as escavações que acontecem desde 1898, e as ruínas propriamente ditas (o aqueduto, o fórum, as termas e as habitações). No total, são 32 construções realizadas entre o I e III d.C., além da muralha erguida às pressas no século IV para conter as invasões bárbaras.

 

ovoado desde tempos pré-históricos, o sítio de Conímbriga foi ocupado pelas tropas romanas em 139 a. C., tornando-se então a próspera capital da província da Lusitânia. No século seguinte, durante o governo do Imperador Augusto, a cidade cresceu urbanisticamente, datando desta época a construção de estruturas fundamentais à vivência do quotidiano de uma urbe romana, como o forum, o anfiteatro e as termas. Mais tarde, uma basílica de três naves era edificada no centro da povoação.

 

Porém, a arquitectura doméstica de Conímbriga, que se desenvolveu e renovou sobretudo entre os últimos anos do século I e o início do século III, notabiliza-se pela edificação de insulae e de sumptuosas domus. O encanto de Conímbriga reside precisamente nestas casas, que guardam na pedra as memórias do esplendor de outros tempos.

 

Percorra a Casa dos Repuxos e deleite-se no belo jardim central, que preserva a estrutura hidráulica original com mais de quinhentos repuxos, rodeado por um magnífico conjunto de mosaicos figurativos com cenas de caça, passagens mitológicas, as estações do ano, monstros, aves e animais marinhos. Visite as grandes casas e aparato, como a de Cantaber, a maior da cidade, a da Cruz Suástica, com os seus mosaicos geométricos, a do Tridente e da Espada ou a dos Esqueletos, e depois transite por entre os edifícios de rendimento que se organizam em volta destas. Suba as bancadas e os túneis do anfiteatro, percorra as três termas espalhadas pela urbe, e ao pisar os mosaicos do forum imagine-se no centro político desta florescente cidade de outros tempos.




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