15 melhores coisas para fazer em Paços de Ferreira


Num planalto da região Norte, Paços de Ferreira é um pequeno município que vibra com a indústria ligeira. O grande empregador desde o século XIX tem sido o negócio de móveis, e a cidade hospeda o QG de fabricação Português da Ikea. O museu de móveis da antiga prefeitura vai aprofundar o talento de Paços de Ferreira para a marcenaria.

Para a cultura, a rota românica do Vale do Sousa passa, e há algumas igrejas de mil anos de idade prontas para serem estudadas. Adicione-as às empolgantes ruínas de uma cidade perdida, que já foi o lar de milhares de pessoas, e de um time de futebol que bate acima de seu peso na Primeira Liga.

Vamos explorar as melhores coisas para fazer em Paços de Ferreira :

1. Citânia de Sanfins

 

Paços de Ferreira tem as ruínas de uma cidade, espalhada por 15 hectares e fundada pelas tribos celtas que dominaram este canto da Península Ibérica antes da chegada dos romanos.

Especialistas classificam o local como um dos grandes castros (aldeias fortificadas) da Península Ibérica: A Citânia de Sanfins era uma espécie de capital regional, que abriga 3.000 pessoas ao mesmo tempo. O que o atrai no local é a quantidade de evidências, como o primeiro metro de cada edifício foi feito de paredes de pedra imperecíveis, deixando padrões no topo da colina.

E uma das suas habitações foi reconstruída com um telhado de palha para tornar a experiência um pouco mais real.

2. Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins

Ao lado das ruínas, você pode entrar no Solar dos Brandões como pano de fundo e cronologia desta misteriosa cidade.

O prédio também merece menção, pois é uma mansão digna do século XVIII, posteriormente ampliada por um nobre que fez fortuna no Brasil.

As galerias no interior irão informá-lo sobre as escavações, que começaram em 1944 e duraram cinco décadas.

Você também terá um retrato mais íntimo das pessoas que viviam na cidade, seus costumes e comércio com culturas tão distantes como o Oriente Médio.

Nas galerias é uma estátua fabulosa recuperada no local, juntamente com cerâmica, moedas, pedras inscritas, unhas de alvenaria e um modelo em escala da cidade no seu auge.

O ponto alto cultural de Paços de Ferreira é esta igreja românica de 1100.

Este é um dos monumentos premiados na Rota do Românico, um itinerário de 21 igrejas, capelas e mosteiros ao longo do Vale do Sousa.

Alunos da arquitetura medieval são atraídos para o edifício, uma vez que reúne estilos das escolas de Zamora (nas arquivoltas) e Coimbra, na intrincada maçonaria de suas capitais.

Enquanto as esculturas ornamentadas nos portais laterais espelham aquelas encontradas em uma igreja próxima em Unhão.

Dos acessórios mais novos no interior, você pode examinar a pia batismal manuelina e a imagem policromada de São Pedro, ambas do século XVI.

4. Dólmen de Lamoso

 

No campo bucólico no norte do condado você encontrará um monumento megalítico que existe há mais de 3.000 anos.

Também conhecido como o Dolmen de Leira Longa, este é um monumento funerário em uma escala enganosamente grande.

O diâmetro total do local é de 25 metros, centrando-se em uma câmara poligonal principal com mais de três metros de altura e compreendendo uma laje enorme sustentada por nove pilares.

Você entra ao longo de um corredor de tiro com quatro lajes menores de cada lado

5. Museu do Móvel

Paços de Ferreira é por vezes apelidada de “Capital do Móvel”, e é o foco do museu municipal da cidade.

O local é a antiga prefeitura de Paços de Ferreira, onde móveis e ferramentas para confeccioná-los são expostos em salas espaçosas.

Há camas antigas, sofás, cadeiras, armários, cômodas com tampos de mármore, todos trabalhados localmente, enquanto o museu também orienta o processo de transformar móveis de madeira bruta.

Você pode navegar em um extenso conjunto de ferramentas como serras, manuais e mecânicos, planos de madeira, velhos vícios e bancadas de trabalho.

 

6. Capela de São Francisco

Em Freamunde, esta capela do século XVIII é um elemento de um conjunto triangular que compreende um hospício do mesmo período.

Tanto o hospício como a capela foram criados pela Ordem Terceira de São Francisco, e embora o conjunto seja pequeno, ele é perfeitamente formado.

No portal da capela, olhe o frontão triangular, que exibe a insígnia da ordem.

Logo acima, há um nicho com uma imagem de pedra de São Francisco.

Entre para ver o discreto altar do século XVIII e seus dois retábulos laterais, misturando estilos barroco e neoclássico.

7. Pelourinho de Paços de Ferreira

Nas cidades portuguesas, os pelourinhos têm um significado jurídico, administrativo e político: simbolizam a autonomia de uma cidade e são também lugares para os criminosos serem punidos em público.

O pelourinho de Paços de Ferreira fica em um pequeno jardim formal em frente à antiga prefeitura, agora o Museu do Mobiliário.

Este foi esculpido em granito no século XVIII e inclui uma coluna dórica e capital ostentando o brasão nacional português sob a coroa real.

Este monumento substituiu um antigo pelourinho de 1400 que desapareceu em 1700.

8. Miradouro do Monte do Pilar

O ponto mais alto do município é menos de dez minutos de Paços de Ferreira, em Penamaior, na estrada para Santo Tirso.

O Monte do Pilar está a 500 metros acima do nível do mar e quando o tempo está bom, Porto, Vila Nova de Gaia, o arranha-céu na Maia e Matosonhos estão no horizonte a oeste.

O monumento chamativo aqui em cima é a grande estátua de Cristo Rei, de 1961, substituindo uma anterior que durou um ano antes de ser nivelada em uma tempestade.

Há também uma pequena capela e uma área de piquenique em um bosque, e o pôr do sol é mágico aqui em cima.

9. Igreja Matriz de Carvalhosa

Com origens medievais, esta igreja foi expandida no início do século XVII.

Isso transformou o prédio em uma esquisitice, já que é a única das duas igrejas no condado a ter duas naves idênticas lado a lado.

A fachada é sóbria, sem ornamentação, exceto por uma imagem gótica calcária de São João, o patrono da igreja.

Mas há algumas coisas interessantes a serem encontradas dentro: No altar há uma Árvore de Jessé do século XVIII, representando os antepassados de Cristo.

Este tipo de arte também é muito raro em Portugal e existem apenas outros dois exemplos gravados.

10. Castro do Monte do Padrão

A oeste de Paços de Ferreira existe outro local antigo e atraente.

Há um motivo duplo para ver estas ruínas e seu centro de interpretação, porque este esporão de granito arborizado também tem uma vista deslumbrante sobre o Vale do Ave.

O castro é um dos assentamentos mais antigos da região e foi datado do século IX aC. Surpreendentemente, o assentamento foi habitado até recentemente como o 1300s.

Três linhas de defesas contêm uma rede de muros baixos que antes eram casas e locais de reunião.

O centro de interpretação tem uma linha do tempo do local, enquanto há um acervo de artefatos no Museu Abade de Pedrosa em Santo Tirso.

11. FC Paços de Ferreira

O time de futebol da cidade não é de forma alguma o gigante, mas vem atuando no escalão principal em mais de uma década.

Apareça em qualquer semana de jogos e você terá um bom padrão garantido.

Em 2013, eles chocaram a todos ao quebrar a posição dos Três Grandes nas primeiras posições da Liga Sagres, terminando em 3º e chegando às eliminatórias da Liga dos Campeões.

A renda extra de suas recentes façanhas na Europa foi reinvestida no estádio, o Estádio da Capital do Móvel, que em 2017 foi ampliado para uma capacidade de pouco mais de 9.000. Os jogos são geralmente a cada duas semanas entre agosto e maio.

A multidão será maior e mais animada para a visita dos rivais locais Guimarães, Moreirense, CD Aves ou FC Porto.

12. Santo Tirso

Não deixe passar a oportunidade de ver Santo Tirso e o seu mosteiro beneditino, a poucos minutos da estrada.

O mosteiro estava aqui antes da cidade e remonta ao século X.

O edifício atual é um complexo labiríntico que abriga uma igreja, escritórios do governo e o museu municipal.

Em um novo anexo ao lado está o International Contemporary Sculpture Museum.

Este foi apenas revelado em 2016 e foi concebido por Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, dois dos principais arquitetos de Portugal.

O museu é uma espécie de diretório para as 47 peças de arte pública espalhadas pela cidade, desenhadas por Peter Klasen, José Barrias, Wang Keping e Peter Stampfli.

13. Mosteiro de Cete

gosta de mais história medieval, a atração da atração da Rota do Românico é um pequeno pulo sul.

Esta igreja é um monumento nacional e é um dos edifícios românicos mais antigos da região, iniciado em 985. No final do século XI, foi restaurado por Gonçalo Oveques, um companheiro próximo do conde de Portugal.

A igreja está livre de embelezamentos posteriores, e na abside há arcos cegos com capitéis esculpidos, enquanto do lado de fora há uma torre gótica quadrada com ameias construída nos anos 1300.

O túmulo de granito de Gonçalo Oveques encontra-se numa capela funerária, com paredes revestidas a azulejos geométricos do estilo mourisco do século XVI, por volta da época em que o claustro estava acabado.

14. Porto

Quando estiver na A4 ou na A41, a cidade do Porto estará na sua mira e deverá chegar em cerca de 20 minutos.

Existem centenas de grandes razões para chegar a esta emocionante cidade da UNESCO.

Você pode querer saber a diferença entre a tawny e a ruby port em um wine lodge, ou se perder nas ruelas apertadas e sinuosas no divertido bairro da Ribeira.

Há atrações de grande sucesso como a Ponte Dom Luís I, projetada por um dos fundadores da empresa Eiffel, ou a Igreja dos Clérigos, de Nicolau Nasoni, a estrela do barroco português.

Para a cultura contemporânea, a Casa da Música de Rem Koolhaas e o Museu de Serralves e a casa Art Deco são obrigatórios.

15. Capaõ de Freamunde

Se o município de Paços de Ferreira tem uma reivindicação culinária para a fama, é o capão Freamunde.

Estes são os galos castrados que se tornam mais macios e suculentos.

A Freamunde está tão orgulhosa de seus capões que coloca na Feira dos Capões, uma feira toda sobre essas aves.

E esta feira não é uma nova iniciativa turística, mas na verdade remonta a 1400 e foi oficializada por um decreto real em 1719. A feira começa no final de novembro, quando restaurantes em Paços de Ferreira colocam capão no cardápio. e competir para ver quem assa o melhor pássaro.

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