O
Convento de Nossa Senhora de Jesus do Sítio e a respectiva igreja, igualmente conhecida como
Igreja do Hospital, situam-se em Santarém, na zona extra-muros da cidade. Este convento foi fundado por D. Miguel de Castro, arcebispo de Lisboa, nos finais do século XVII, para albergar os frades da Ordem Terceira de São Francisco, que até então residiam no Convento de Santa Catarina do Vale de Mourol. A igreja conventual é Monumento Nacional desde 1923.
O conjunto conventual foi edificado na zona conhecida na época como
Fora de Vila, no local onde anteriormente se situavam o Paço dos Arcebispos e a
Ermida de Santa Maria Madalena.
Mais tarde no século XIX, devido à extinção das ordens religiosas, foi aqui instalado o Hospital de João Afonso, antigo hospício que tinha sido mandado fazer séculos antes por João Afonso de Santarém, e que aqui permaneceria até aos anos 80 do século XX.
A igreja conventual é um dos melhores exemplos existentes do estilo chão, corrente arquitectónica característica do maneirismo português.
Anexa à igreja, situa-se a
Capela da Ordem Terceira de São Francisco, conhecida igualmente como
Capela Dourada, que é considerada uma obra-prima do barroco de estilo nacional, encontrando-se completamente revestida por talha dourada.
greja de Nossa Senhora de Jesus do Sítio (Igreja do Hospital de Jesus Cristo de Santarém) é uma estrutura integrada num conjunto edificado que faz parte do antigo Convento dos Franciscanos da Ordem Terceira. No século XIX foi transformado em hospital e hoje é um estabelecimento de ensino e sede dos serviços da Santa Casa da Misericórdia de Santarém.
Esta igreja foi edificada entre 1615-1649 e ocupou o espaço da antiga ermida medieval de Santa Maria Madalena. O seu frontispício constitui um exemplo representativo do "estilo chão" da autoria, como sugere Vítor Serrão, de Mateus do Couto. O coro alto ocupa os dois primeiros tramos da nave e por baixo surgem duas capelas laterais por banda. Podem aqui ser apreciados azulejos azuis e brancos do século XVII e pinturas murais no tecto do coro e capelas colaterais, de autoria de António Simões Ribeiro.
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