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Igreja Matriz de Pavia ou Igreja Matriz de São Paulo está localizada na Freguesia portuguesa de Pavia, no município de Mora (Portugal). Foi edificada dentro do velho e destruído amuramento que protegeu o paço fortificado dos Condes do Redondo. Nenhum documento histórico, conhecido, se refere í s suas origens e fundamentos. Época Dominante: Século XIV a Século XVI.
Veio suceder à primeira igreja de nome Santa Maria, que já tinha existência paroquial no reinado de D. Dinis, em 1320. O edifício foi construído nos primeiros anos do século XVI, no estilo arcaizante dos templos fortalezas.
A igreja oferece a perspetiva de silhueta acastelada, protegida de sete torrelas cilíndricas, sobrepujadas de cones estilizados e coroa de ameias tipo muçulmano, de alvenaria grosseiramente rebocada. A porta travessa meridional é a primitiva, alguns degraus de acesso ao velho campanário exterior resistem ainda, em cujo flanco terminal e embebido na estrutura da torre, subsiste uma torrinha lateral.Trata-se de um monumento classificado a nível nacional.
Sucedeu à primeira igreja curada de Santa Maria, que já tinha existência paroquial no reinado de D. Dinis, em 1320. O edifício foi construído, segundo o exame da sua arquitectura, nos primeiros anos do século XVI, no estilo arcaizante dos templos fortalezas.
Voltada para a banda do ocidente, a igreja oferece, nos prospectos laterais, a majestosa e severa perspectiva de silhueta acastelada, protegida de sete torrelas cilíndricas, de andares, sobrepujadas de cones estilizados e coroa de ameias tipo muçulmano, de alvenaria grosseiramente rebocada.
A porta travessa meridional é a primitiva, feita de rudes blocos de aparelho, com aro gótico, de chanfraduras, ábacos e capitéis esmagados para recobrimento de cal. Semi-destruídos, no mesmo alçado, alguns degraus e patim de acesso ao velho campanário exterior, em cujo flanco terminal e embutido na estrutura da torre, subsiste uma torrinha lateral.
A fachada, de formas rectilíneas, abastardas, e de frontão triangular, infeliz obra de alvenaria barroca, setecentista, foi projectada para receber, angularmente, duas torres de secção quadrada: apenas se levantou a do lado sul, apilastrada, com remate cupular, populista. Grandes esferas de massa, se levantam nos acrotérios, e no eixo, tabela cega de cronograma sumido.
O portal, com janelão sobrepujante, vasado em falso alpendre, compõe-se de vergas e jambas graníticas, do tempo do Rei D. José I e posterior ao terramoto de 1755. Não tem qualquer merecimento arquitectónico. Lateralmente, embutidos nos alçados, antiga e tosca Via Sacra de pedra; na cornija dos beirais, algumas gárgulas zoomórficas, de barro cozido, trabalho de olaria popular alentejana.
Para visitar o interior da igreja é necessário pedir a chave à Junta de Freguesia ou perguntar pela responsável da chave.
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